Durante mais de uma década, ajudamos os alunos e suas famílias a entender o que ocorre por trás das portas fechadas dos escritórios de admissão das faculdades de nível superior nos Estados Unidos. Chame o que quiser, mas o processo de admissão é tudo MENOS transparente, então nós nos propomos de deixar o processo mais transparente para nossos clientes e os internautas que leem nossas postagens no blog. Nesse espírito, vamos abordar o sistema de classificação que algumas escolas usam para quantificar as informações obtidas de um candidato, para entender quais são os alunos que devem ser examinados mais de perto, e aqueles que irão finalmente estarão considerados – ou foram shortlisted – para receber uma oferta de admissão.
Embora as escolas da Ivy League passaram muitos anos negando que usassem qualquer tipo de fórmula, eles – de fato – usam uma fórmula de classificação desde a década de 1950, chamado de Índice Acadêmico, AI para ser mais breve. Recentemente, essa formula usada por universidades como Harvard e Princeton foi desmascarada, causando bastante polêmica nos Estados Unidos, pois, finalmente, havia provas e dados para apoiar o que parecia ser uma terrível simplificação dos três anos de trabalho, no Ensino Médio, de um estudante brasileiro.
A AI foi projetada originalmente nas Ivies especificamente para regular o recrutamento atlético, embora tenha sido calculado para cada aluno para garantir que os atletas estejam dentro de uma leva definida de applicants em relação ao resto da turma (o objetivo, desde o início, era de recrutar mais atletas aos Ivy Leagues). A AI ainda está sendo usada hoje em dia nas Ivies para todos os alunos que aplicam as universidades, pois os atletas recrutados devem estar dentro de um certo padrão do resto do corpo estudantil. Durante muitos anos, a AI foi calculada usando um “Índice de Rank Convertido” derivado da classificação / GPA de um aluno, a média de 3 SAT Subjects e o SAT Reasoning composite (ou ACT composite). Cada um sendo ranqueado em uma escala de 80 (assim 240 sendo a nota mais alta).
Para simplificar o cálculo (porque muitos colegiais já não apresentam classificação de classe, e algumas Ivies já não exigem SAT Subject Tests) e tornam o processo mais favorável aos atletas, as Ivies mudaram a fórmula há vários anos, primeiro substituindo o CRS por uma simples conversão GPA não ponderada chamado “CGS” ou pontuação do GPA convertido. Os oficiais de admissão sempre observam de perto o rigor do currículo, especialmente para os atletas que não são recrutados.
Então, para beneficiar os atletas e porque nem todas as Ivies REQUEREM, hoje em dia, os SAT Subject Tests, a fórmula trás a média do seu SAT mais alto (ou o ACT convertido) e os dois SAT Subject Tests mais altos. OU se a média do teste de SAT Subjects for menor do que sua média do SAT Reasoning, ou você não submeter SAT Subject Tests, eles simplesmente reutilizam seu SAT médio (ou composite de ACT convertido) como o terceiro componente (Note: a média do SAT MAIS ALTO sendo utilizado duas vezes, como o primeiro e terceiro componente do cálculo). Novamente, tenha em mente que para os atletas NÃO recrutados, as faculdades definitivamente esperam pontuações elevadas dos SAT Subject Tests.
Se você não for um atleta recrutado, note que essa classificação não o impossibilitará de entrar numa Ivy League College, pois o sua POSIÇÃO na sua classe do Ensino Médio ainda é o critério mais importante, sendo mais importante que as notas obtidas nos SAT Subject Tests, resultados composite do SAT / ACT ou a pontuação obtida no AP ou International Baccalaureate. A fórmula está inclinada a ajudar os atletas recrutados (inclusive no Brasil) a conseguir concorrer à uma vaga nas melhores universidades dos Estados Unidos, mas você ainda pode ter uma idéia acerca de como você se classifica em comparação com outros candidatos.
Um funcionário de admissões da Ivy League recentemente disse o seguinte:
“A AI é importante para entendermos os números acadêmicos de um candidato – pontuação de teste e nota média. Um alto AI sempre ajuda os alunos a se destacarem no processo de admissão, pois ressalta seu ótimo trabalho na sala de aula e seus resultados nas provas de admissão”.Seu take away aqui não é diferente do que aconselhamos aos nossos clientes visando colégios de nível superior:
- Concentre-se em seguir os cursos mais rigorosos oferecidos no seu colegial, e adicione sempre que possível profundidade aos seus interesses acadêmicos, superando as expectativas do seu próprio trabalho acadêmico;
- Pergunte a si mesmo “O que é que eu posso dar vs sempre perguntando o que posso obter”. Desta forma, você terá grande impacto na sua escola, comunidade e além;
- Trate seus professores com o respeito que merecem. Não seja um catador de notas, mas um erudito que adicione dimensões intelectuais vibrantes às discussões em sala de aula. Venha preparado para a aula. Sim, as cartas de recomendações são criticamente importantes agora – mais do que nunca;
- Use seu tempo fora da escola, aprofundando seus interesses em algumas áreas, e lançando uma ampla rede para incluir um pouco disso e um pouco daquilo.
- Planeje seus testes de admissão o quanto mais cedo possível para que você tenha um processo de admissão organizado contra a tentativa de fazer todos os testes no último ano, correndo o risco de perder as inscrição de Early Action ou Early Decision em novembro de cada ano.